Pedreiro reage a assalto e é morto em Ananindeua

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Os familiares olhavam para o corpo do pedreiro Edmílson Saldanha Alves, 35 anos, estendido no chão, com expressões de tristeza e medo. Esse sentimento não deixou ninguém comentar o que havia acontecido. Até mesmo o número de curiosos, que sempre é grande em situações como a que aconteceu, foi pequeno.
As pessoas estavam assustadas e preferiram não saber e nem opinar sobre o crime que ocorreu, por volta de meia-noite, na 2ª rua Rural, no conjunto Heliolândia, bairro do Distrito Industrial, em Ananindeua.
O pedreiro foi morto com um tiro na parte lateral esquerda do peito, após reagir a um suposto assalto. Ele e uma mulher, que não foi identificada, bebiam e conversavam sentados na calçada quando foram abordados por quatro homens.
Segundo o sargento Moraes da 7ªZPol, a mulher saiu correndo e o pedreiro teria lutado com um dos assaltantes que efetuou o disparo. "Os dois estavam bebendo e o álcool deve ter dado coragem à vítima e, por isso, ela se atracou com o bandido", disse o PM.
Edmílson não possuía nada de valor, mesmo assim, os assaltantes levaram as suas roupas ensanguentadas e o deixaram apenas de cueca. "Esses bandidos querem qualquer coisa para trocar por droga. Tudo vale para sustentar o vício e por isso eles agem sem pena das vítimas", observou o sargento Moraes e contou à reportagem do DIÁRIO que, minutos antes do assassinato, tinha passado pelo local em ronda na viatura 2361, com o cabo Élson e o soldado Cristian, mas a rua estava aparentemente tranquila.

CAÇADA

"Quando eles observam uma viatura da polícia, se entocam e só saem quando nós passamos. Uns dez minutos fomos acionados pelo 190 para ir ao local. Os moradores dizem que somente escutaram os tiros e nada mais. Quem informou os detalhes do assalto foi a mulher que estava com ele, mas, rapidamente, sumiu daqui", disse o sargento Moraes.
Os policiais militares continuaram a ronda, mas não encontraram os acusados.
O caso foi registrado na Seccional de Ananindeua. A polícia ainda não tem pistas sobre a identidade dos criminosos e pede a ajuda da população para que os latrocidas sejam localizados. (Diário do Pará)

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