Tempos modernos ... ansiedade da informação e estresse digital

terça-feira, 17 de novembro de 2009

"A forma como você gasta seu tempo é o resultado de como você o vê e como você realmente vê suas prioridades“. Stephen Covey, consultorPodemos dividir um dia típico em 3 períodos de 8 horas. Em média, 8 horas reservamos para o sono. Nas outras 8 horas estamos no trabalho ou por conta dele. Nestas horas, produzimos serviços ou produtos, esquentamos a cabeça, suamos a camisa e muitas vezes nos estressamos. A pressão psicológica pela garantia do emprego e as cobranças progressivas têm feito com que o trabalho invada a vida das pessoas e muitas vezes gere mais conflitos.

Para nos sentirmos melhores é preciso que façamos mais do que simplesmente dormir bem oito horas e trabalhar bem oito horas por dia. Restam ainda 8 horas do dia para fazer o quê? Essas oito horas devem ser motivo de análise e planejamento para todos nós, pois são as que fazem a diferença. Podemos utilizá-la para melhorar nossa qualidade de vida pessoal ou profissional ou simplesmente jogá-las fora. Assim agindo estamos diminuindo 1/3 de nossa vida útil. É este tempo da vida real que sobra para a família, amigos, academia, caminhadas, leitura, informação, diversão, cultura ...., muita coisa para pouco tempo e portando precisamos aproveitar e bem cada hora que passa. Devemos escolher fazer o que gostamos, do jeito que queremos e dando a vida um sentido de crescimento pessoal e intelectual. Este também é o tempo do ócio -Trabalho mental ou ocupação suave e agradável. São também as horas do Ócio Criativo. A preocupação com a saúde, os relacionamentos afetivos e familiares, os aspectos sociais, culturais, esportivos e de lazer não podem passar a ocupar um plano secundário. Todo o cuidado é pouco para não perdermos a família, os relacionamentos e outros prazeres essenciais da vida. Mas tudo isto não é novidade, em 1886, Friedrich Nietzsche já dizia:

"Todos os homens se dividem, em todos os tempos, e também hoje, em escravos e livres; pois aquele que não tem dois terços do dia para si é escravo, não importa o que seja: estadista, comerciante, funcionário ou erudito".Nos tempos modernos a tecnologia, desenvolvida para nos ajudar, nos oferece também o outro lado da moeda, ao mantermos ‘plugados’ quase o tempo todo, graças ‘as facilidades da telefonia móvel, informática e da internet. Em si, essas tecnologias são maravilhosas, mas devem ser usadas com propriedade e de forma adequada sem escravizar ou criar dependências. As pessoas estão afastando-se de seus círculos de convivência reais e freneticamente vivendo um mundo virtual. Será que isso é bom? Até que ponto isto é bom? Novas doenças tem surgindo, duas delas já claramente identificadas, a Ansiedade da Informação e o Estresse Digital. Ansiedade da informação : Trata-se de uma espécie de dependência, que leva pessoas a se sentirem angustiadas por não acompanhar o gigantesco fluxo de informações da sociedade moderna. As pessoas se martirizam por não atender a uma demanda crescente de atualização e especialização profissional nesse mercado de trabalho altamente competitivo. Estresse digital: É uma boa definição para os sintomas que as pessoas sentem quando dominadas pelas tecnologias, em vez de dominá-las. Ser escravo das novas tecnologias é uma conseqüência danosa e altamente prejudicial. Moderação e dedicação controlada são fatores fundamentais. Equilíbrio é o grande segredo. Nem oito, nem oitenta .... quarenta é quatro é a média ideal almejada. Uma excelente semana para todos, sem estresse digital e sem ansiedade da informação!

Autor: Carlos Rodrigues, Engenheiro pela UNIFEI, especialização em gerenciamento pela FEA/USP, pós-graduado em E-Management pela FGV, educador, palestrante, consultor.
Prática no ambiente Moodle, em gestão de programas de Aprendizagem Colaborativa em Rede, Formação de e-professores e Redes Sociais.
http://br.mc599.mail.yahoo.com/mc/compose?to=cadre@ymail.com
Fonte: http://www.a/dministradores.com.br


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