domingo, 18 de outubro de 2009

AÇÃO METRÓPOLE ABRE DIÁLOGO SOBRE TRANSPORTE PÚBLICO COM PERUEIROS
Da Redação Agência Pará
O Ação Metrópole abriu nesta terça-feira (22) o debate sobre a gestão e o modelo do sistema integrado de transportes da Região Metropolitana de Belém, com a apresentação do projeto às cooperativas de transporte alternativo.
O secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Marcílio Monteiro, informou aos representantes das cooperativas que o Governo Popular está disposto a dialogar com todos os setores da sociedade sobre o tema, por entender que este é o caminho para a compreensão do projeto e das ações institucionais que estão sendo tomadas para vibilizá-lo. "Isso demonstra a nossa preocupação de que haja um total entendimento do projeto e das ações do governo", disse ele.
Durante a apresentação, a ênfase foi para o projeto operacional do sistema integrado de transporte, com os corredores estruturados ao longo da BR-316 e das avenidas Almirante Barroso e Augusto Montenegro, estações e terminais de integração. Na reunião, estiveram presentes presidentes, coordenadores e conselheiros das cooperativas de transporte alternativo de Belém, Outeiro, Icoaraci, Marituba e Mosqueiro.
O sistema tronco-alimentado, preconizado pelo estudo de viabilidade econômica feito pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), prevê para os corredores de transporte integrado de transporte ônibus articulados, com capacidade para 200 passageiros, embarque ao nível da calçada e tarifa única para fazer os percursos bairro-centro e centro-bairro. Esta linha troncal, composta por ônibus de grande porte, será alimentada por linhas mais rápidas, com menor capacidade, a partir dos bairros. O sistema será administrado por um consórcio público, cuja gestão será compartilhada entre o Governo do Pará e os municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara do Pará.
Os representantes do transporte alternativo vêem no Ação Metrópole uma oportunidade para participar do debate sobre a organização do transporte público na região metropolitana e apresentar propostas para integrar também os chamados alternativos.
Presidente da Federação de Transporte Alternativo, Francisco Alcântara disse que esse projeto é um sonho que se torna realidade e que o governo age certo ao abrir, de antemão, o debate sobre a gestão e o modelo do sistema. Ele parabenizou a governadora Ana Júlia pela iniciativa de iniciar as obras, previstas há quase duas décadas, e pela preocupação com uma população de dois milhões de pessoas que vive na região metropolitana. A forma como os trabalhadores do sistema alternativo participarão dessa nova configuração do transporte público foi a principal preocupação dos participantes da reunião, que tem cumprido um importante papel para atender a demanda de passageiros na região metropolitana.
O sistema integrado de transportes constitui a segunda etapa do Ação Metrópole, cujo pedido de autorização de empréstimo internacional para o Governo do Japão já foi enviado ao Ministério do Planejamento. São necessários R$ 516 milhões para que as obras dos corredores do sistema integrado de transportes sejam iniciadas. O financiamento será feito pelo Governo do Japão. O sistema começará a operar a partir de 2013.

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